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Dia da Europa. – 9 de maio 2021
No âmbito da disciplina de Geografia, e em articulação com a Biblioteca, os alunos do 3.ºciclo comemoraram o dia 9 de maio, durante a semana de 10 a 13 de maio.
Esta data assinala o aniversário histórico “Declaração Schuman”. As atividades foram restritas devido ao período pandémico que vivemos.
Assim, foi lançado o desafio aos alunos “Participar no Dia da europa”, todos se envolveram ativamente e com dedicação, e levaram a cabo diversas atividades que desenvolveram na sala de aula e na Biblioteca.
Alguns docentes quiseram também deixar o seu testemunho no mural:
“Faça-se ouvir neste Dia da Europa”
“ Participe ajude a escrever o Futuro da Europa “.
O grupo de Geografia
Os frequentadores da biblioteca escolar podem estudar, utilizar os computadores para pesquisa ou para lazer, ler, requisitar livros para leitura domiciliária, participar em concursos, nos passatempos/desafios disponibilizados e realizar vários trabalhos...
Exposição na Biblioteca Escolar
Trabalhos sobre o tema "Descobrimentos" realizados na disciplina de História e Geografia de Portugal.
Exposição, na biblioteca escolar, de imagens que retratam as várias facetas das mães: protetora, exigente, fofinha, a que adora brincar, a que está sempre a dar beijinhos...
Dia da Mãe - 2 de maio
Livros em destaque
Plano Nacional de Leitura
Que tipo de leitor és tu?
Exposição, na Biblioteca Escolar, organizada pela professora Ana Sousa.
No âmbito da Rede de Bibliotecas de Felgueiras, para dar cumprimento à atividade “Fórum de Escritores”, o 4º ano da professora Clara Dantas, da EB de Margaride, reuniu frequentemente com a escritora Raquel Patriarca, via zoom. Alunos e escritora escreveram uma história coletiva, ilustrada. Mais tarde esta história fará parte de um livro que será publicado.
Aqui fica uma ilustração!
CAPÍTULO 8
O SELO SAGRADO
O caminho em direcção ao lugar sagrado onde se guardava o Selo do povo ocultiano parecia não ter fim. Talvez não fosse assim tão longe, mas para mim, que estava desejosos de lá chegar, parecia a estrada para o fim do mundo. Os ocultianos moviam-se de uma forma estranha. A Arya desaparecia de repente aqui, para aparecer lá adiante, e ficava a apanhar flores enquanto esperava por nós. O Box viajava completamente incógnito, transformado em poeirinhas douradas, e só sabíamos onde ele andava porque estava tão excitado como nós e levou o caminho todo a soltar risadinhas nervosas. O Professor planava. Assim mesmo, não há outra forma de o descrever. Ia alto e direito, de olhos fechados e a cara muito estendida para o céu, os braços cruzados em frente ao peito, as pernas imóveis e os pés paralelos ao chão, mas sem lhe tocar. Planava a uns vinte centímetros da relva a uma velocidade que nos obrigava a acelerar o nosso próprio passo.
O Selo Sagrado começou a ver-se a uma grande distância e era uma visão verdadeiramente impressionante. No centro de uma enorme planície repousava um círculo de pedras gigantescas, alinhados na perfeição e, no centro, guardavam um altar em pedra. Quando nos aproximámos percebemos que toda a superfície das rochas estava gravada com símbolos.
– Olha! – admirou-se a Teresa, – isto são hieróglifos. Lembro-me de os ver no livro de História.
– E aqui parecem caracteres árabes. – disse a Joana de um outro ponto do monumento. – E ali o alfabeto cirílico, e o romano, e estes parecem símbolos chineses….
– Sou capaz de jurar que vi este gatafunho num livro de matemática… – disse o Filipe, – o Pi ou lá o que é!
– Como é que há aqui gravações de todas as escritas e línguas do mundo? – perguntei ao professor.
– Somos todos uma só família – respondeu ele muito solene, – todas as linguagens são uma só linguagem. Agora, Alex, anda cá.
O meu corpo tremia todo sem eu poder evitar de tão ansioso eu estava. Tinha logo de ser eu o primeiro!
O Professor guiou-me ao altar e pousou as minhas mãos sobre a pedra gravada. Ele fechou os olhos e eu imitei-o. Ele começou a murmurar um cântico e eu imitei-o outra vez. E o meu corpo continuava a tremer e a aquecer um pouco e a formigar por todo o lado. Desta vez, já não eram os nervos, e a matéria a transformar-se em mim.
Senti-me, de repente, inacreditavelmente leve. Abri os olhos e tudo à minha volta era luz. O Filipe, a Teresa e a Joana olhavam para mim de boca aberta e eu percebi que algo maravilhoso tinha acontecido. Olhei para as minhas mãos, mas só havia luzinhas brilhantes. Voltei a fechar os olhos, pensei na tília que a minha avó tem no quintal e quando voltei a olhar para as minhas mãos, eram ramos fortes, cheios de folhas verdes e florinhas brancas.
– Que cheirinho! – disse a Teresa.
– Meu! Estás um espectáculo – disse o Filipe.
– Agora é a minha vez! – disse a Joana.
E, um de cada vez, todos repetiram o mesmo ritual. A Joana transfigurou-se numa água-viva que parecia nadar suspensa sobre o altar, a Teresa foi substituída por uma enorme quantidade de borboletas, com tonalidades que faziam lembrar as cores das gomas, e o Filipe, claro, apareceu de tiranossauros rex.
No fim, abraçámo-nos muito. Pela felicidade que sentíamos, e, também, porque sabíamos que estava a chegar a hora de regressar.
Antes de partirmos o Professor deu uma pequena pedra a cada um de nós. Eram muito circulares e achatadas, lisas como os godos da praia e cabiam-nos na palma da mão. Cada uma tinha gravado um símbolo diferente. Eu tinha uma folha de árvore, a Joana recebeu umas ondas, a Teresa, uma espiral e o Filipe o símbolo de Pi.
– Nestas pedras repousa o espírito do Selo Sagrado. O poder que receberam é grande e precisa de ser respeitado. – disse o Professor. – Sejam cuidadosos.
Mais uns abraços com muitas promessas de visitas, antes de partirmos, finalmente, rumo ao nosso planeta Terra, feitos em partículas de luz, entregues à infinitude do espaço.
Pelo caminho descobrimos que éramos capazes de comunicar entre as nossas consciências, como numa telepatia conjunta. Decidimos que havíamos de partilhar este poder apenas com pessoas que o merecessem.
Amigos da nossa escola? Não, isso seria limitado. Do nosso país? Mas como, se somo todos uma só família. Boas-pessoas? E como é que vamos saber se são boas ou não? As crianças! É isso mesmo. Vamos partilhar este poder com todas as crianças do mundo.
EPÍLOGO
Com muita prudência, mas cansadíssimo de esperar, uma sombra colorida em holograma saiu do foguetão e começou a explorar a superfície do planeta Oculto.
– Alô, alô! Grande astronauta Joaresa Filéx! Está aí alguém?
Miúdos a Votos!
No dia 27 de abril, realizaram-se as eleições da Iniciativa “Miúdos a Votos”. Os alunos, na Escola Sede e na Escola de Varziela, votaram no livro preferido.
Resultados das Eleições de "Miúdos a Votos":
Escola Básica de Varziela
1º ciclo
1º lugar: O Elefante Cor de Rosa, de Luísa Dacosta
EB 2/3 D. Manuel de Faria e Sousa
2º ciclo
1º lugar: Gravity Falls - Diário 3, de Alex Hirsch e Rob Renzetti
3º ciclo
1º lugar: After - Depois de o Conhecer, de Anna Todd
No dia 2 de junho serão divulgados os resultados a nível nacional, nessa data saberemos os livros preferidos das crianças e jovens portugueses.
Miúdos a Votos
27 de abril
EB 2/3 D. Manuel de Faria e Sousa
Os alunos de 2º e 3º ciclos votaram no livro preferido.
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