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Aqui fica o conto - O Valor da Amizade, elaborado pela aluna Liz Pereira, do 6ºE.
O valor da amizade- uma amizade para a vida
-Estou à tua espera, tudo bem? – perguntou Joshua “Josh” Clarke à mulher.
-Ok –respondeu Grace.
Grace estava no hospital de Londres a observar a sua melhor amiga, Rosalie Evans (nascida Jane), mais conhecida como Rose, na sua cama. Rose estava em coma há vinte e seis dias depois da mesma sofrer um acidente de carro. Grace sentia falta da sua melhor amiga brincalhona, de todas as idiotices que esta dizia, de todas as vezes que Rose reclamava com Grace por esta demorar bastante na loja de roupa, de todas as “Miss Clarke” que saiam da boca de Rose durante a adolescência das mesmas, de todas as vezes que Rose para chatear Grace chamava-lhe pelo segundo nome que esta tanto odiava- Freya. Grace sentia falta de tudo em Rosalie. Grace olhava para Rose enquanto lágrimas brilhantes saiam pelos seus grandes olhos (era raro quando Grace chorava pois esta nunca foi uma pessoa sentimental) e vieram-lhe à cabeça lembranças. A lembrança de como se conheceram:
“Foi no dia 9 de setembro de 1991, um dia frio de outono. Grace e Rosalie iam começar o seu primeiro ano na escola de Londres, Inglaterra. Grace Smith tinha acabado de se despedir dos seus pais e estava a entrar na escola quando foi contra uma pessoa desconhecida.
Grace Smith era uma bela menina de estatura média e muito, mas mesmo muito, elegante. Tinha o cabelo até a altura dos ombros. Este era ruivo, sedoso e muito encaracolado. Um rosto redondo, pálido, mas com as bochechas coradas. Uma boca pequena e rosada com lábios carnudos. Os olhos grandes e castanhos escuros que pareciam negros. O nariz pequeno e delicado. Grace pode parecer uma menina sentimental, mas é forte, séria e introvertida. Mas também é bondosa (quando quer), educada, inteligente e verdadeira.
Rosalie Jane também era uma bela menina, mais pequenina que Grace e magra, mas nem tanto. Rosalie tem cabelo negro como a noite, até metade das costas, liso e macio. O seu rosto era oval, amigável, muito
sardento e liso. A sua boca era pequena e nos lábios finos tinha sempre um sorriso que parecia iluminar todos os lugares onde ia. Os olhos eram pequenos, pestanudos e pareciam duas esmeraldas verdes. O seu nariz era arrebitado, fino e pequeno. Rosalie é uma menina divertida, trapalhona e brincalhona. Estava sempre de castigo por causa das suas traquinagens. Mas não é por causa disso que não é uma menina inteligente, pelo contrário ela ama ler histórias de romance e ação. Rosalie era teimosa, muito sincera e indiscreta, mas justa, corajosa e independente.
-Tu não vês por –Grace é interrompida por Rose.
-Desculpa, a sério desculpa. Sou tão trapalhona, estou sempre a cair ou a deixar cair algo –Grace olhava entediada para Rose. –Rosalie, Rosalie Jane, mas podes me chamar de Rose –disse enquanto estendia a mão.
-Grace Smith –disse friamente enquanto apertava a mão.
-Mais uma vez desculpa –desculpou-se outra vez Rose.
Nenhuma delas imaginava que a atrapalhada Rose e a fria Grace iriam iniciar uma linda amizade cheia de amor e carinho.”
Depois recordou-se da reconciliação das mesmas depois de uma das suas discussões:
“ 5 de outubro de 2001, num parque no centro de Londres.
-Desculpa, eu… eu não devia ter-te dito aquilo –dizia Rose enquanto lhe saiam muitas lágrimas pelos seus pequenos olhos.
-Não, tu não tens de te desculpar. Eu que tenho, tu… tu não fizeste nada –disse Grace em voz baixa enquanto pouquinhas lágrimas lhe saiam pelos seus olhos castanhos.
Rose não se aguentou e abraçou Grace com todas as forças que tinha.
-Tive saudades –disse Grace enquanto abraçava Rose.
-Eu também… Freya –disse Rose enquanto se ria.
-Estávamos a ir tão bem –reclamou Grace enquanto recuava do abraço.”
Grace nunca pensou que ia ter uma amizade que duraria tanto tempo. Grace descobriu que amizade era ter alguém com quem poderíamos contar os nossos segredos, as nossas felicidades, as nossas tristezas, os nossos traumas, alguém com quem sempre contar, era ter péssimas notícias e ter alguém para nos consolar e vice-versa. Amizades verdadeiras eram difíceis de se encontrar, mas quando Rosalie Ava Jane foi contra Grace Freya Smith ambas iniciaram uma linda amizade que duraria para sempre.
Liz Pereira, 6º E nº16
Exposição na Biblioteca Escolar
Para assinalar o Dia Internacional da Família, as bibliotecas escolares lançaram o seguinte desafio aos alunos de 2º e 3º ciclos: construção de acrósticos a partir da palavra família.
Aqui ficam as fotografias dos trabalhos recebidos pela Biblioteca Escolar.
6ºE, da professora Lurdes Freitas
Dia da Europa. – 9 de maio 2021
No âmbito da disciplina de Geografia, e em articulação com a Biblioteca, os alunos do 3.ºciclo comemoraram o dia 9 de maio, durante a semana de 10 a 13 de maio.
Esta data assinala o aniversário histórico “Declaração Schuman”. As atividades foram restritas devido ao período pandémico que vivemos.
Assim, foi lançado o desafio aos alunos “Participar no Dia da europa”, todos se envolveram ativamente e com dedicação, e levaram a cabo diversas atividades que desenvolveram na sala de aula e na Biblioteca.
Alguns docentes quiseram também deixar o seu testemunho no mural:
“Faça-se ouvir neste Dia da Europa”
“ Participe ajude a escrever o Futuro da Europa “.
O grupo de Geografia
Exposição na Biblioteca Escolar
Trabalhos sobre o tema "Descobrimentos" realizados na disciplina de História e Geografia de Portugal.
Plano Nacional de Leitura
Que tipo de leitor és tu?
Exposição, na Biblioteca Escolar, organizada pela professora Ana Sousa.
CAPÍTULO 8
O SELO SAGRADO
O caminho em direcção ao lugar sagrado onde se guardava o Selo do povo ocultiano parecia não ter fim. Talvez não fosse assim tão longe, mas para mim, que estava desejosos de lá chegar, parecia a estrada para o fim do mundo. Os ocultianos moviam-se de uma forma estranha. A Arya desaparecia de repente aqui, para aparecer lá adiante, e ficava a apanhar flores enquanto esperava por nós. O Box viajava completamente incógnito, transformado em poeirinhas douradas, e só sabíamos onde ele andava porque estava tão excitado como nós e levou o caminho todo a soltar risadinhas nervosas. O Professor planava. Assim mesmo, não há outra forma de o descrever. Ia alto e direito, de olhos fechados e a cara muito estendida para o céu, os braços cruzados em frente ao peito, as pernas imóveis e os pés paralelos ao chão, mas sem lhe tocar. Planava a uns vinte centímetros da relva a uma velocidade que nos obrigava a acelerar o nosso próprio passo.
O Selo Sagrado começou a ver-se a uma grande distância e era uma visão verdadeiramente impressionante. No centro de uma enorme planície repousava um círculo de pedras gigantescas, alinhados na perfeição e, no centro, guardavam um altar em pedra. Quando nos aproximámos percebemos que toda a superfície das rochas estava gravada com símbolos.
– Olha! – admirou-se a Teresa, – isto são hieróglifos. Lembro-me de os ver no livro de História.
– E aqui parecem caracteres árabes. – disse a Joana de um outro ponto do monumento. – E ali o alfabeto cirílico, e o romano, e estes parecem símbolos chineses….
– Sou capaz de jurar que vi este gatafunho num livro de matemática… – disse o Filipe, – o Pi ou lá o que é!
– Como é que há aqui gravações de todas as escritas e línguas do mundo? – perguntei ao professor.
– Somos todos uma só família – respondeu ele muito solene, – todas as linguagens são uma só linguagem. Agora, Alex, anda cá.
O meu corpo tremia todo sem eu poder evitar de tão ansioso eu estava. Tinha logo de ser eu o primeiro!
O Professor guiou-me ao altar e pousou as minhas mãos sobre a pedra gravada. Ele fechou os olhos e eu imitei-o. Ele começou a murmurar um cântico e eu imitei-o outra vez. E o meu corpo continuava a tremer e a aquecer um pouco e a formigar por todo o lado. Desta vez, já não eram os nervos, e a matéria a transformar-se em mim.
Senti-me, de repente, inacreditavelmente leve. Abri os olhos e tudo à minha volta era luz. O Filipe, a Teresa e a Joana olhavam para mim de boca aberta e eu percebi que algo maravilhoso tinha acontecido. Olhei para as minhas mãos, mas só havia luzinhas brilhantes. Voltei a fechar os olhos, pensei na tília que a minha avó tem no quintal e quando voltei a olhar para as minhas mãos, eram ramos fortes, cheios de folhas verdes e florinhas brancas.
– Que cheirinho! – disse a Teresa.
– Meu! Estás um espectáculo – disse o Filipe.
– Agora é a minha vez! – disse a Joana.
E, um de cada vez, todos repetiram o mesmo ritual. A Joana transfigurou-se numa água-viva que parecia nadar suspensa sobre o altar, a Teresa foi substituída por uma enorme quantidade de borboletas, com tonalidades que faziam lembrar as cores das gomas, e o Filipe, claro, apareceu de tiranossauros rex.
No fim, abraçámo-nos muito. Pela felicidade que sentíamos, e, também, porque sabíamos que estava a chegar a hora de regressar.
Antes de partirmos o Professor deu uma pequena pedra a cada um de nós. Eram muito circulares e achatadas, lisas como os godos da praia e cabiam-nos na palma da mão. Cada uma tinha gravado um símbolo diferente. Eu tinha uma folha de árvore, a Joana recebeu umas ondas, a Teresa, uma espiral e o Filipe o símbolo de Pi.
– Nestas pedras repousa o espírito do Selo Sagrado. O poder que receberam é grande e precisa de ser respeitado. – disse o Professor. – Sejam cuidadosos.
Mais uns abraços com muitas promessas de visitas, antes de partirmos, finalmente, rumo ao nosso planeta Terra, feitos em partículas de luz, entregues à infinitude do espaço.
Pelo caminho descobrimos que éramos capazes de comunicar entre as nossas consciências, como numa telepatia conjunta. Decidimos que havíamos de partilhar este poder apenas com pessoas que o merecessem.
Amigos da nossa escola? Não, isso seria limitado. Do nosso país? Mas como, se somo todos uma só família. Boas-pessoas? E como é que vamos saber se são boas ou não? As crianças! É isso mesmo. Vamos partilhar este poder com todas as crianças do mundo.
EPÍLOGO
Com muita prudência, mas cansadíssimo de esperar, uma sombra colorida em holograma saiu do foguetão e começou a explorar a superfície do planeta Oculto.
– Alô, alô! Grande astronauta Joaresa Filéx! Está aí alguém?
Miúdos a Votos!
No dia 27 de abril, realizaram-se as eleições da Iniciativa “Miúdos a Votos”. Os alunos, na Escola Sede e na Escola de Varziela, votaram no livro preferido.
Resultados das Eleições de "Miúdos a Votos":
Escola Básica de Varziela
1º ciclo
1º lugar: O Elefante Cor de Rosa, de Luísa Dacosta
EB 2/3 D. Manuel de Faria e Sousa
2º ciclo
1º lugar: Gravity Falls - Diário 3, de Alex Hirsch e Rob Renzetti
3º ciclo
1º lugar: After - Depois de o Conhecer, de Anna Todd
No dia 2 de junho serão divulgados os resultados a nível nacional, nessa data saberemos os livros preferidos das crianças e jovens portugueses.
Miúdos a Votos
27 de abril
EB 2/3 D. Manuel de Faria e Sousa
Os alunos de 2º e 3º ciclos votaram no livro preferido.
Dia Mundial do Livro
Desafios propostos pelas Bibliotecas Escolares
JI de Margaride
Atividade dinamizada pela educadora Liseta Gonçalves
Dia Mundial da Terra
Desafios lançados pelas bibliotecas escolares
JI de Felgueiras
Atividade dinamizada pela educadora Olga Moura
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