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Dia Mundial da Língua Portuguesa
5 de maio
No dia 5 de maio, celebramos o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Este ano, o PNL 2027 pretende comemorar o dia 5 de maio com várias iniciativas, sendo uma delas a atividade EU CONTO, dirigida aos AE/ENA, Bibliotecas Escolares e a outras instituições, desafiando os falantes de português dos países de língua oficial portuguesa a gravarem áudios de narração oral (lendas e contos tradicionais), a publicar no portal e nas redes sociais do PNL 2027, no dia 5 de maio de 2021.
As bibliotecas escolares do nosso Agrupamento enviaram a participação da aluna, Ana Beatriz Teixeira, do 6ºE, da professora Lurdes Freitas. A aluna contou a "Lenda da Serra da Estrela".
Podemos ouvir a nossa a Ana Beatriz no site do Plano Nacional de Leitura:
Miúdos a Votos!
No dia 27 de abril, realizaram-se as eleições da Iniciativa “Miúdos a Votos”. Os alunos, na Escola Sede e na Escola de Varziela, votaram no livro preferido. No dia 2 de junho serão divulgados os resultados, a nível nacional, e saberemos os livros preferidos das crianças e jovens portugueses.
Miúdos a Votos!
Aproxima-se o momento para o qual nos preparámos ao longo deste ano: finalmente os “miúdos” vão votar nos seus livros preferidos. Amanhã, dia 27 de abril, terça-feira, é o dia da eleição nacional.
Para evitar aglomeração de turmas, os alunos exercerão o seu direito de voto, nas salas de aula.
Dia Mundial do Livro - 23 de abril
ManiFESTA-te pela Leitura!
Desafios das Bibliotecas Escolares
Maria Miguel, 9ºD, da professora Célia Durães
No dia 5 de maio, celebramos o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Este ano, o PNL 2027 pretende comemorar o dia 5 de maio com várias iniciativas, sendo uma delas a atividade EU CONTO, dirigida aos AE/ENA, Bibliotecas Escolares e a outras instituições, desafiando os falantes de português dos países de língua oficial portuguesa a gravarem áudios de narração oral (lendas e contos tradicionais), a publicar no portal e nas redes sociais do PNL 2027, no dia 5 de maio de 2021.
O nosso Agrupamento contou com a participação da aluna, Ana Beatriz Teixeira, do 6ºE, da professora Lurdes Freitas. A aluna narrou a "Lenda da Serra da Estrela".
Dia Mundial do Livro
23 de abril
Desafios do Plano Nacional de Leitura
ManiFESTA-te pela LEITURA
Online, 23 abril 2021
Participa!
https://www.pnl2027.gov.pt/np4/manifestatepelaleitura.html
Concurso Nacional de Leitura - Fase Intermunicipal
22 de abril
Com a participação da aluna, Leonor da Costa Rio, 5º A.
Concurso Nacional de Leitura
Fase Municipal
Entrega dos certificados e prémios aos alunos que participaram (2º e 3ºciclos).
Parabéns!
CAPÍTULO 6
UMA SÓ FAMÍLIA
Era mesmo possível! Mais, era mesmo verdade!
Os ocultianos, os Mestres da Matéria, aqueles seres maravilhosos que pareciam acabados de sair das páginas de um livro de aventuras eram, afinal, naturais do planeta Terra.
– Mas então… – o Filipe tentava dar palavras à confusão instalada nas nossas cabeças. – Então vocês vieram do mesmo planeta que nós?
– Os nossos antepassados vieram do vosso planeta, sim. – Começou a Arya a contar, enquanto fazia um gesto e nos convida para sentar numa espécie de roda.
– Há muitas, muitas voltas ao Sol, os antigos Mestres deixaram de atender ao carinho que deviam guardar à Natureza. A capacidade de fusão com a matéria é um poder que pode alcançar feitos maravilhosos. A montanha onde se ergue este templo, por exemplo, foi trazida à superfície a partir do fogo incandescente das entranhas do planeta. E o templo em si, foi construído, pedra por pedra, com partículas de todas as substâncias encontradas em todas as partes deste mundo. Foi um esforço de todos, conseguido apenas pela harmonia que reinava entre os elementos da nossa primeira comunidade. Mas em tudo, como na própria Natureza, vive uma fracção de luz e outra de sombra e, assim, a capacidade de fusão com a matéria é um poder que, usado, sem cuidado pela Natureza, pode provocar efeitos assustadores e terríveis. Foi o que aconteceu. À beira de um cataclismo que acreditaram ser global, os Antigos deixaram a Terra e vieram refugiar-se no mundo que ficava Oculto por trás da luz do Sol.
A Arya suspirou e sou capaz de jurar que, no preciso momento em que expirou o ar dos pulmões, o seu corpo brilhou e perdeu um pouco as formas, como se fosse esfumar-se e desaparecer, mas, logo a seguir, ali estava ela, a mesma Arya de um momento antes.
Parecia que o silêncio se tinha vindo sentar connosco. Olhávamos para as gravuras na parede e eu não conseguia deixar de pensar na relação entre a luz e a sombra, o nosso Planeta Terra e aquele outro, o Oculto, que girava no espaço à sombra da luz do Sol.
– Nunca pensaram em voltar? – A Joana era sempre assim. Nas nossas conversas e mesmo nas aulas, fazia sempre as melhores perguntas. Mal acabávamos de as ouvir, descobríamos que também nós estávamos mortos por saber as respostas.
– Sim, a certa altura três estudiosos foram enviados à Terra para registar os estragos do cataclismo. Soubemos, então, que a catástrofe não tinha destruído todo o planeta, apenas o Continente da Atlântida. Tinham até sobrevivido as ilhas da Macaronésia. Talvez vocês as conheçam.
Trocámos olhares entre nós e sorrimos.
– Conhecemo-las muito bem!
– Mas nessa altura já não era possível regressarmos. – O Box falava com tristeza e eu temi que se transformasse outra vez em poça de água.
– Quando os Antigos fizeram a primeira viagem, – explicou a Arya – passaram muito perto do Sol, e a capacidade de partilhar a substância com a Natureza aumentou. Já não éramos humanos como antes, não saberíamos integrar-nos, seríamos recebidos como estranhos.
– Mas vocês não são estranhos, – disse a Teresa que tentava oferecer consolo ao Box. – Somos todos da mesma família.
– Isso é verdade, – continuou a Arya – mas é uma verdade maior do que parece, e é aí que bate o coração de tudo…. Somos todos uma só família. Vocês, nós, a luz, a sombra, todas as partículas da matéria, toda a Natureza. E, como em qualquer família, a ternura deve ser o laço que nos liga.
– Nós também passámos perto do sol, – disse a Teresa – achas que aumentou em nós o poder de controlar a matéria.
– É possível.
– Bem! Imagina! – os olhos do Filipe não podiam abrir-se mais enquanto ele falava. – Se pudéssemos aprender, ou lembrar, a ser Mestres da Matéria! Já não precisávamos de carros, nem de comboios nem de aviões para viajar e acabava-se tanta a poluição!
– E éramos capazes de produzir bons alimentos que pudessem acabar com a fome no mundo, – disse a Joana. – Só não sei se haveria gomas… desculpa lá, Teresa.
– Por falar nisso, – o Box pôs-se de pé tão depressa que parecia que ia levantar voo. – Estou cheio de fome! Primeiro vamos comer e, depois, se vocês quiserem, podemos levar-vos ao Professor.
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